A vitória fez com que os
sul-africanos chegassem a quatro pontos --mesma pontuação do México,
que assegou a vaga nos critérios de desempate (saldo de gols). O CNA
(Congresso Nacional Africano) e o presidente do país, Jacob Zuma,
assim como a Safa (Federação de Futebol da África do Sul), lembram
que o Mundial não terminou, e pedem aos cidadãos que sigam
acompanhando o torneio apesar da ausência do time da casa.
Zuma, que disse que sentiu orgulho
dos jogadores sul-africanos, afirmou que a vitória sobre a França
foi "histórica" e destacou que a equipe fez o país se unir.
"Agora, o Governo pede aos cidadãos
que mantenham um papel ativo no restante do Mundial, afinal, esta é
nossa Copa do Mundo", disse o presidente.
Seguindo a mesma linha, a federação
sul-africana lembra aos torcedores locais que a Copa do Mundo não
terminou.
"Devemos continuar mostrando que
somos grandes organizadores para deixar escrito um capítulo
importante na história de nosso futebol", assinala a Safa em
comunicado, enquanto seu presidente, Kirsten Nematandi considera que
a equipe fez um grande trabalho para contribuir para "colocar a
África no mapa".
Por sua vez, Nemantadi pede aos
sul-africanos que façam tremular a bandeira do país e continuem a
participar da Copa do Mundo.
O CNA assinalou que os "Bafana Bafana"
já estão preparados para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, já que
a África do Sul demonstrou que é capaz de exibir um futebol de alto
nível, afirmou seu porta-voz Jackson Mthembu.
"Agora, o importante é que sejamos
grandes anfitriões até o próximo 11 de julho. Desejamos o melhor a
todas as equipes classificadas", disse Mthembu.
Os jornais do país adotaram discursos
na mesma linha. Segundo "The Star", a África do Sul "segue como
anfitriã do maior acontecimento mundial".
A África do Sul se tornou o primeiro
país sede da Copa do Mundo eliminado na fase inicial.