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Big Mac comemora seu 40º aniversário em plena forma e com museu próprio

 

Beatriz Juez Nova York, 26 ago (EFE) - O Big Mac, o famoso sanduíche que se transformou em símbolo do capitalismo americano e até em ponto de referência para economistas do mundo todo, faz 40 anos em plena forma e ganhou um museu próprio no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Os dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e picles no pão com gergelim se tornaram, em seu 40º aniversário, o símbolo de fast-food e da cultura americana.

Para comemorar em grande estilo o aniversário do sanduíche mais famoso da rede de lanchonetes McDonald's, seu criador, Jim Delligatti, inaugurou esta semana um museu-restaurante Big Mac em North Huntington (Pensilvânia).

O museu de Delligatti fará a felicidade dos amantes do produto, que é o prato mais consumido do McDonald's e um ícone culinário no mundo todo.

Os visitantes do museu podem comemorar o aniversário não somente comendo o sanduíche, mas também tirando fotos diante do que, segundo os proprietários do museu, seria a maior estátua do Big Mac no mundo, de quatro metros por três.

Delligatti, de 89 anos, vendeu seu primeiro Big Mac em agosto de 1967 na franquia que o McDonald's tinha em Uniontown (Pensilvânia) a US$ 0,45, comparado aos US$ 2,69 que o sanduíche custa hoje nos EUA.

No entanto, o criador precisou de um ano para convencer os responsáveis da cadeia de fast-food de que o Big Mac tinha futuro e que deveria ser vendido nos outros mil restaurantes que a empresa tinha nos Estados Unidos.

Sua primeira incursão no exterior foi em 1968, quando começou a ser exportado ao Canadá.

Delligatti, que come em média um Big Mac por semana, afirma que há 40 anos não poderia imaginar que sua criação se transformaria em um símbolo da cultura americana.

A popularidade do Big Mac é tamanha que a revista de economia "The Economist" criou o chamado "Índice Big Mac", que consiste em comparar quanto o sanduíche custa em cada país com o objetivo de relacionar os custos de vida e saber se as moedas estão valorizadas em relação ao dólar.

A fama mundial não parece ter sido abalada pelo documentário "Super Size Me - A Dieta do Palhaço", com o qual seu diretor, Morgan Spurlock, denunciou em 2004 as desastrosas conseqüências para a saúde de comer no McDonald's durante um mês e o problema da obesidade nos Estados Unidos.

O filme, que foi um soco no estômago da rede de fast-food, serviu apenas para que a empresa retirasse dos Estados Unidos o "Mega Mac", a maior versão do sanduíche.

Após a filmagem do documentário, Spurlock engordou 11 quilos, seu fígado ficou intoxicado, e o colesterol e o índice de gordura corporal haviam aumentado consideravelmente.

Os americanos, que consomem 550 milhões de Big Macs ao ano, parecem ter ignorado as advertências de Spurlock, pois lideram a lista de consumidores do sanduíche, seguidos dos japoneses, que consomem 100 milhões ao ano.

Em 1998, a localidade de Irwindale, Califórnia, foi denominada "capital do Big Mac", depois que um estudo revelou que cada habitante comia em média 337 sanduíches ao ano.

O McDonald's tem mais de 31 mil estabelecimentos em mais de cem países.

 

Fonte: yahoo.com.br

 

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