HISTÓRIA DA ARVORE DE
NATAL
A Árvore
de Natal, conhecida em algumas regiões da Europa como “Árvore de
Cristo”, desempenha papel importante na data comemorativa do
Nascimento de Nosso Senhor. Os relatos mais antigos que se conhecem
acerca da Árvore de Natal datam de meados do século 17, e são
provenientes da Alsácia, encantadora província francesa.Descrições
de florescimentos de árvores no dia do nascimento de Nosso Senhor
Jesus Cristo levaram os cristãos da antiga Europa a ornamentar suas
casas com pinheiros no dia do Natal, única árvore que nas imensidões
da neve permanece verde. A Árvore de Natal é um símbolo natalino que
representa agradecimento pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. O
costume de preparar este belo complemento do presépio foi passando
de vizinhança em vizinhança, alcançando hoje até países onde a neve
é um fenômeno desconhecido.
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Mas, qual é mesmo a origem esotérica
da Árvore de Natal? Agora ela se tornou popular, mas sua real origem
é popular ou hierática? Criada para abrigar toda uma simbologia
esotérica, espiritual?
Para os gnósticos, a Árvore de Natal
tem profunda concordância com as tradições Alquímicas, Cabalísticas
e Cósmicas de todas as tradições. Todos os presentes, todos os
enfeites, as cores etc., têm um significado profundo e altamente
simbólico.
Portanto, ao se montar a Árvore de
Natal, lembre-se de compô-la de acordo com a tradição, criando-a
para carregar o ambiente onde ela está com vibrações bastante
positivas. Em seguida, algumas dicas para se montar uma Árvore de
Natal Gnóstica.
O que Representa a Árvore: A Árvore
de Natal representa o Diagrama Cabalístico da Vida, chamado de
Árvore Cabalística ou Árvore Sefirótica. Nesse Diagrama está
representada toda a vida e todas as dez dimensões do Universo. Esta
Árvore possui dez galhos, que vão desde Kether (o Pai todo perfeito)
até Malkuth (o mundo físico).
Tipo de Árvore: Se possível,
que seja um pinheirinho, já que esta árvore representa a energia
luminosa da Era de Aquárius. O pinheiro é, na verdade, o símbolo da
Era Aquariana.
Localização da Árvore:
Sugere-se colocar a árvore de Natal ao centro da sala ou no leste,
aonde o Sol nasce. É apenas uma sugestão, caso não haja essa
possibilidade, qualquer local será apropriado para isso.
Como Enfeitar a Árvore: Sempre
de cima para baixo, respeitando as forças descendentes do Espírito
Divino que vêm para nos abençoar aqui no plano físico.
No Topo da Árvore: Fixe uma
estrela dourada, esta representa nossa Estrela Interior que anseia
nos guiar na peregrinação da vida, é o nosso Espírito Divino que
precisa nascer em nossa Consciência (o topo de nossa Alma é a
Consciência). Porém NUNCA ponha a estrela de ponta cabeça, se esta
for de cinco pontas.
Os Enfeites: Os enfeites
alegorizam virtudes, poderes e forças espirituais que devem triunfar
dentro de nós, e também dentro da casa onde está a Árvore. Vejamos
os principais enfeites-símbolos:
1. Os 3 Sininhos: Simbolizam
a Santíssima Trindade, as três Forças Primárias do Cosmos;
2. Os 7 Anjinhos:
Representam os 7 Espíritos Angélicos Santificados, que estão diante
de Deus intercedendo por todos nós;
3. As 12 Bolas: Podem ser
mais, obviamente, mas as maiores devem ser ao todo 12, e este número
representa as 12 Leis Crísticas, os 12 Salvadores e os 12 Cavaleiros
da Távola Redonda, que nos protegem de todo o mal para algum dia
encontrarmos as 12 Verdades de Cristo;
4. As 7 Bengalinhas:
Simbolizam as 7 Kundalinis que devemos trabalhar para algum dia
encarnarmos nosso Poderes que Divinizam;
5. Os Enfeites: Ao pé da
Árvore, representam todas as virtudes que queremos alcançar em nossa
vida espiritual; podem ser pequenas caixinhas, elas representam
essas virtudes e podem ser de cores variadas.
A Vela Quadrada de Cor Amarela:
Deve ser posta na base da Árvore ou próxima a ela, porém com
segurança total. E na noite de Natal, se possível, acendê-la para
que toda a simbologia natalina se transforme num carregador de
energia astral altamente energizado. Recomenda-se que uma mulher
(caso seja possível, grávida) acenda essa vela.
Recipiente com Água: Deve ser
posto do lado oposto da vela acesa, pode ser uma pequena jarra com
água (obviamente coberta, para não cair nenhuma impureza).
Representa que devemos nos purificar com Água e com Fogo para
iniciarmos verdadeiramente a construção de nossa Árvore Natalícia
Interna! Ao desmontar a Árvore, no Dia de Todos os Santos, dê essa
água de beber a todos os membros da família, ou a distribua aos
enfermos.
Que a Luz do Cristo Cósmico ilumine
sua casa com esta maravilhosa representação esotérica que é a Árvore
Natalina!
Lembre-se: Essas são somente algumas
sugestões de objetos simbólicos para sua árvore de Natal. Você
também pode usar outros símbolos sagrados de seu conhecimento, desde
que colocados ali com muita reverência, sempre lembrando do
Aniversariante.
A data sugerida para se montar a
Árvore Gnóstica de Natal é preferentemente dia 1º de dezembro.
A tradição da Árvore de Natal tem
origem na França e depois associada a São Bonifácio que no Século
XVII, convertia os alemães ao Cristianismo. Apenas no início do
Século XX, ela tornou-se um símbolo universal. Daí, para estender-se
das casas para as empresas, foi questão de tempo. A opção na Europa
pelos pinheiros se deveu ao fato de suas folhas se manterem sempre
verdes, mesmo sob invernos rigorosos, simbolizando a renovação da
vida de Jesus.
Assim como em suas casas, a tradição determina a duração das
decorações natalinas em torno de um mês e meio, que se encerra em 6
de Janeiro, Dia de Reis, quando os enfeites são retirados da árvore
e guardados para o ano seguinte.
Nas organizações, diferentemente dos lares das pessoas em que nelas
trabalham, a árvore natalina transcende os costumes do Cristianismo,
e transformou-se em símbolo de união em torno de ideais e valores
supra-religiosos e universais de paz e boa vontade entre os seres
humanos.
Complementadas por confraternizações,
trocas de presentes, gera-se, nesta época, um clima de harmonia
entre áreas, de planos para um futuro de paz, projetados sobre cada
enfeite colocado nas árvores de natal.
Artificiais ou naturais, de espécies
e tamanhos variados, com luzes americanas ou chinesas, decoradas por
bolas ou outros adornos, há um ponto em comum neste ritual -- toda
decoração tem um prazo de validade definido.
Mas será que tem que ser assim? Não
poderíamos postergar ou eliminar o prazo de desmontagem dessas
árvores nas empresas? Quais os símbolos que compõem a decoração de
milhares de árvores de natal que poderiam perdurar durante o ano
inteiro?
Olhando uma árvore dessas, das
pequenas e simples, às imensas e ricas, encontramos pontos em comum:
sua base, seu tronco, seus galhos, seus enfeites, suas luzes e sua
ponteira no alto.
A base quando de árvores naturais,
envolvem a terra que alimenta o ser sustentado. Mesmo quando
artificial, ela representa a cultura, as memórias e história da
organização -- essenciais para a transmissão de valores às novas
gerações.
Seu tronco, plastificado ou vivo, dá
a estrutura, sempre vertical e direcionada ao alto. Ele representa
as metas, aspirações e foco no futuro de seus colaboradores,
infelizmente, nem sempre alinhados com o poder organizacional.
Os galhos, rígidos por moldes
plásticos ou predestinados pela genética de sua espécie, buscam
expandir-se ao longo da projeção do tronco, para projetar as
individualidades das pessoas que trabalham na organização. Elas
moldam e definem o perfil do conjunto. Dispostas simétrica ou
aleatoriamente, buscam a luz que faça a fotossíntese de resultados e
realizações ou a visibilidade de sua personalidade.
Presos aos galhos, as folhas, de
polietileno ou de células clorofiladas, captam o reflexo de luzes de
néon ou de janelas entreabertas de persianas corporativas. Aos
mesmos galhos, prendem-se os enfeites. Cada um poderia representar
hábitos, condutas, contratos interpessoais, ostentando uma estética
de frutos, carregados de significado para as relações mais
harmoniosas entre aqueles que fazem parte da instituição.
Talvez com novas lentes
poderíamos ver:
A bola vermelha da Empatia - a
disposição de ouvir e se colocar no lugar do outro, de esforçar-se
para entendê-lo, partindo de suas premissas, para poder efetivamente
se comunicar.
O enfeite que reproduz um brinquedo
ingênuo de criança, poderia ser o do feedback para as pessoas, ao
invés da arma delinqüente, que fala (mal) das pessoas para outros --
menos para aquele que é diretamente envolvido.
O adorno de Papai Noel, pode
representar a disposição de negociações internas do tipo Ganha-Ganha,
que geram energia para todos envolvidos.
Algumas árvores trazem também um sino
que poderia soar como o perdão para as desavenças passadas, naturais
sobre as pressões do dia-a-dia, cada vez mais estressante.
E finalmente, acima de toda a árvore,
a ponteira. Geralmente a estrela maior, iluminada, resplandecente do
potencial de todos colaboradores que dão sentido à árvore
organizacional. A ponteira refletiria o brilho das luzes de
incentivo e motivação dos colegas e líderes.
Como seria bom se as árvores de Natal
não fossem apagadas, dobradas, descartadas ou guardadas por 330 dias
por ano...
Será que todos os penduricalhos
reluzentes afixados à árvore verde, azul, branca ou amarela, não
manteriam acesos o espírito positivo de se dar e querer bem, para
uma vida corporativa com mais qualidade - uma empresa boa para se
viver?
Preservemos então essa árvore,
virtual que seja, durante 2008 para fazermos valer seus significados
em cada ato e palavra, com todos nossos semelhantes.
Feliz Árvore de Natal do Ano
Inteiro!
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