Björk se prepara para tour sul-americano
Björk, a caminho do Brasil no final do
mês, está atrás de aventura. A islandesa resolveu sair da 'caverna'
depois de vários discos vocais e introspectivos, está apostando em
percussão, beats e muito ritmo para viajar por um mundo sem
fronteiras, que na opinião dela está muito conservador. Ela está na
estrada com 'Volta', seu disco mais recente, desde abril deste ano e
já passou pela América do Norte e pela Europa. Segundo ela, agora é
que a parte mais legal vai começar. Em pouco mais de duas semanas,
ela vai desembarcar no Brasil para três apresentações no TIM
Festival: no dia 26, no Rio de Janeiro; no dia 28, em São Paulo; e
no dia 31, em Curitiba.
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Em entrevista ao jornal O Estado
de S. Paulo, Björk disse que, apesar da passagem pelo carnaval
baiano no ano passado, o Brasil não é uma influência atual, talvez
porque não seja mais tão exótico. Ela tem ouvido muita coisa 'de
tudo que é lugar', mas ainda acha que a música pop deste lado do
mundo vale a pena porque é poética e não aposta na estupidez. "Pode
ser uma generalização, mas acho que as pessoas aí estão ouvindo o
ritmo; e as letras têm mais a ver com poesia."
No tour sul-americano, a islandesa
está mais entusiasmada em passar pelo Peru e pela Colômbia, países
onde nunca esteve. Ela também dá um sorriso quando fala da viagem de
barco entre a Colômbia e o México, no fim da temporada de shows. O
iate preto, que de vez em quando é avistado no contorno de Manhattan,
foi o meio de transporte favorito para a pesquisa de ritmos de
'Volta', que levou a cantora à África e a outros lugares.
Com o álbum, ela está tentando acabar
com a conotação negativa da 'globalização'. "Ser global não
significa sacrificar sua conexão com a natureza." Ou seja, não quer
dizer apenas comer no McDonald's. Björk também está mais política,
apesar da decepção com os políticos. Acha que mudar o mundo depende
cada vez mais do indivíduo. Ela também quer o fim das fronteiras, do
nacionalismo e do patriotismo. Para ela, a nova ordem musical do
mundo vem de gente que tem o inglês como a segunda língua. "É a
maior comunidade do mundo atualmente!" As informações são do jornal
O Estado de S. Paulo
Fonte:
yahoo.com.br
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