O que é Power
Plate?
Na
ginástica cotidiana, para agradar ao imenso público que só faz
exercício físico se ele tomar pouco tempo e mostrar resultado
rápido, a indústria de fitness lançou nos últimos anos uma série de
aparelhos envoltos em promessas de altíssimo desempenho.
Alguns falharam e sumiram; muitos viraram peça de decoração das
academias, sem grande serventia; outros efetivamente mostraram
serviço, aprimoraram-se e ganham cada vez mais adeptos. Destes, a
estrela é o Power Plate, a plataforma vibratória que contribui para
Madonna, aos 48 anos, ter corpo... de Madonna. Desde que se informou
que ela tem um em casa e se exercita nele quase diariamente, o
aparelho, caro e ainda bastante exclusivo, também aliado da boa
forma de Julia Roberts e Clint Eastwood, virou sonho de consumo de
uma legião de atletas. Das noventa máquinas que já estão instaladas
ou vão chegar ao Brasil até dezembro, 46 foram importadas só neste
ano. Cada uma custa cerca de 30.000 reais e 60% estão em casas
particulares. A quem se interessar, uma boa notícia: começam a
chegar ao Brasil os Power Plates domésticos, com metade do tamanho,
metade da vibração e metade do preço (o que ainda quer dizer 15.000
reais).
Reinventado na Holanda com base em protótipos desenvolvidos na
antiga União Soviética para treinamento de astronautas e atletas
olímpicos, o Power Plate foi lançado em 2000; atualmente, são cerca
de 20.000 aparelhos em mais de quarenta países. De pé, sentada ou
deitada sobre uma plataforma que vibra em várias direções de trinta
a cinqüenta vezes por segundo, a pessoa executa movimentos
conhecidos, como agachamentos e abdominais, só que com os músculos
contraídos pela necessidade de manter o equilíbrio, o que, segundo o
fabricante, pode multiplicar por cinco a intensidade do exercício.
Pelo fato de o aparelho exigir muito esforço, recomenda-se a prática
de quinze a vinte minutos de atividade pesada, seguida de
alongamento. Em academia, cada aula de meia hora para turmas de em
média quatro alunos (cada um no seu aparelho) custa de 30 a 60
reais. "Sempre fiz ginástica localizada e estou acostumada com
agachamentos. Mas, no Power Plate, bastam dez para eu ficar
cansada", diz a designer Roberta Silberberg, 28, que faz duas aulas
por semana há quatro meses. Traduzindo: o aparelho não é para
iniciantes e requer bom condicionamento físico e acompanhamento
constante. "Como ele exige muito do músculo, se o exercício for
malfeito os riscos de lesão são maiores", explica o fisioterapeuta
Ricardo Regi. Ele recomenda cautela inclusive para quem tem
experiência no ramo. "Até atletas devem fazer um treino progressivo,
começar como se fossem amadores", diz. Isso posto, é agachar,
dobrar, puxar e sonhar com a replicação das formas de Madonna,
inspiradora da maioria das alunas do Power Plate. "Se ela gastou um
dinheirão para ter um em casa, deve ser bom", acredita Roberta.
Fonte:
vejaonline.abril.com.br
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