Astrônomos
japoneses acreditam que existe um nono planeta no Sistema Solar
TÓQUIO (AFP) - Cientistas
japoneses declararam nesta quinta-feira que estão convencidos de que
existe um nono planeta, até agora desconhecido, que gravita nos
confins do nosso Sistema Solar e que algum dia será descoberto, se
os astrônomos contarem com os meios necessários.
Pesquisadores da Universidade de Kobe
(oeste do Japão), baseiam suas afirmações em simulações
informáticas.
"Existe uma elevada probabilidade de
que um planeta, do qual ignoramos sua existência, de uma massa entre
0,3 e 0,7 da Terra, evolue na fronteira de nosso Sistema Solar",
explicaram os cientistas em um comunicado.
"Se forem realizadas investigações em
grande escala, este misterioso planeta será o 'Planeta X', sem
dúvida, descoberto daqui uns dez anos, no máximo".
"Devido à temperatura muito baixa,
sua superfície pode estar coberta de gelo, amoníaco congelado e
metano", explicou o professor Tadashi Mukai.
Os estudos da equipe da Universidade
de Kobe, coordenados pelo professor Mukai e o cientista americano
Patryck Lykawka, serão publicados em abril no Astronomical Journal,
editado pela Sociedade Astronômica Americana.
"A possibilidade é alta de que até
agora esse planeta desconhecido, classificado de corpo celeste,
exista à beira do Sistema Solar", assinala o resumo das pesquisas
difundido pela Universidade de Kobe.
Esta hipótese sobre a existência de
um denominado "Planeta X" acontece depois que a comunidade
científica decidiu, em 2006, excluir Plutão da lista de planetas de
nosso Sistema Solar.
Plutão, corpo celeste descoberto em
1930 pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh, foi rebaixado à
categoria de "planeta anão", pois já não corresponde à nova
definição, mais restritiva, que em 2006 foi adotada pela União
Astronômica Internacional (UAI).
Desde então, os oito planetas
reconhecidos pela comunidade científica são: Mercúrio, Vênus, Terra,
Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A equipe de Kobe destacou que mais de
1.100 corpos celestes foram encontrados no Sistema Solar desde
meados dos anos 90.
"Mas seria a primeira vez que se
descobre um corpo celeste desse tamanho, que é maior que Plutão",
concluiu Mukai.
Fonte:
br.noticias.yahoo.com
Veja historial completo das
notícias destacadas
|