Fãs de Jean
Wyllys querem eliminar gay do "Big Brother"
Fãs de Jean Wyllys, vencedor do
programa "Big Brother Brasil 5", torcem pela saída do médico Marcelo
Arantes, que está no quinto paredão do programa, a ser exibido na
noite desta terça-feira.
Durante o reality show, em 2005,
Wyllys assumiu sua homossexualidade. Após sua vitória, a emissora
carioca apostou no rapaz, que lançou um livro pela editora das
Organizações Globo. No "BBB 8", Marcelo também saiu do armário. Na
opinião dos fãs, o efeito não foi o mesmo.
"Atualmente algumas pessoas se
utilizam do fato de ser gay para levar vantagem. Acho que cada um
deve ser avaliado pela competência profissional ou pessoal, e não
pela cor de pele ou preferência sexual", diz Valdeck Almeida de
Jesus, fundador de fã-clube de Jean Wyllys (www.jeanwyllys.com).
Para Edmar Mascarenhas, também fã de
Jean Wyllys, Marcelo é mais um "enlatado" da Globo.
"O Marcelo poderia muito bem se
utilizar desse espaço televisivo para passar uma imagem positiva do
gay, e não apenas a imagem da ganância e do desejo de ficar
milionário da noite para o dia, sem trabalhar", afirma.
Na casa, Marcelo já disse que nunca
participou de uma parada do orgulho gay e que não pretende levantar
nenhuma bandeira política. Ele enfrenta hoje Bianca e Felipe no
paredão.
Mala
O próprio Jean Wyllys chegou a
criticar Marcelo: "No início do programa, Marcelo se tornou uma mala
ao tentar usar sua homossexualidade para produzir um conflito na
casa."
Na opinião do vencedor do "BBB 5", o
médico "apelou para a dramaturgia pobre (frases e choros forçados)
que o transformou num candidato a vilão desta edição".
Mas Wyllys mudou sua opinião sobre
Marcelo após a briga do médico com Fernando. "Sem ter precisado
forçar a barra, Marcelo agora faz parte de um conflito em que sua
orientação sexual (ele é gay) e sua estética (ele é gordo) são
usados pelos seus adversários (Fernando e Rafinha) para
desqualificá-lo. E sua postura combativa e de enfrentamento dessa
homofobia velada tem sido exemplar."
O vencedor do "BBB 5" identifica em
Marcelo um participante "inteligente e sagaz, mas, ingênuo ao pensar
que poderia conduzir a narrativa do programa". Na sua opinião, o
médico começou a ter uma "relevância política" para os homossexuais.
Fonte:
folha.uol.com.br
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