BMW suspende
produção e manda 40 mil trabalhadores para casa
O fabricante alemão de
automóveis BMW suspendeu sua produção para toda esta semana e enviou
40 mil funcionários para casa diante da fraca demanda de veículos em
todos os mercados.
O fabricante alemão de automóveis BMW
suspendeu sua produção para toda esta semana e enviou 40 mil
funcionários para casa diante da fraca demanda de veículos em todos
os mercados.
Um porta-voz da BMW anunciou que
desde hoje e até sexta-feira não funcionarão as linhas de produção
nas fábricas alemãs de Munique, Regensburg e Dingolfing.
Após suspender na semana passada a
produção em sua fábrica de Leipzig durante quatro dias e um dia a de
Berlim, a BMW calcula que sua produção será cortada este ano em
cerca de 25.000 automóveis.
Em setembro o fabricante já registrou
um retrocesso em suas vendas de 14,6%, para 121 mil.
GM
No Brasil, a americana General Motors
(GM) comunicou na sexta-feira (31) ao Sindicato dos Metalúrgicos que
irá conceder novo período de férias coletivas para os trabalhadores
da unidade de São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Desta vez, segundo o sindicato, serão
atingidos os trabalhadores da Powertrain, MVA (montagem dos modelos
Corsa, Zafira e Montana) e CKD (fabricação de veículos desmontados
para exportação), em períodos distintos. Em comunicado, a GM não
informa o número de trabalhadores que serão atingidos pela medida.
Mas a estimativa do sindicato é que sejam afetados de 3.000 a 4.000
funcionários.
A GM também não informa os motivos de
sua decisão. Para o sindicato, no entanto, a medida é reflexo do
agravamento da crise mundial.
Na Argentina, a montadora Renault
cortou 300 funcionários. Foi o primeiro corte expressivo de
funcionários no setor automotivo argentino desde a crise ocorrida no
país, entre 2001 e 2002, diz o diário argentino "Clarín".
Fontes do Smata (Sindicato de
Mecânicos e Similares do Transporte Automotivo), da província de
Córdoba, disseram ao jornal que a medida se deve aos efeitos da
crise: a empresa teria perdido um terço de suas exportações, segundo
o "Clarín".
Fonte:
folha.uol.com.br
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