Pesquisas anteriores já haviam
afirmado que apenas os embriões mais fortes, que sobrevivem ao
congelamento, são mais saudáveis. Um dos estudos, realizado na
Finlândia, afirma que bebês que nasceram de embriões não-congelados
têm 35% mais chance de serem prematuros e 64% de terem um peso
corporal menor, em comparação com embriões congelados.
Segundo outra pesquisa, da
Universidade da Pensylvânia, na Filadélfia, os bebês nascidos de
embriões não-congelados tinham 15% mais chance de morrer no
nascimento, em relação aos embriões congelados.
Um terceiro estudo, do Royal Women''s
Hospital, de Melbourne, na Austrália, chegou a conclusões
semelhantes. Para os cientistas australianos, as descobertas podem
levar as mulheres a preferirem o uso de embriões congelados no
futuro.
No entanto, para o médico britânico
Allan Pacey, da Universidade de Sheffield, a conclusão não é tão
simples. "Transferências de embriões congelados não são tão
bem-sucedidas quanto as demais em termos de gravidez. Então talvez
seja preciso pesar a saúde da criança contra as chances de sucesso",
disse.
"Mas trata-se de uma pesquisa
intrigante, que vai contra o que nós geralmente pensamos".