Internet estimula mais o cérebro do que
livros
O passar dos anos é crucial
para a queda do bom funcionamento dos órgãos. Entre eles, um dos
maiores prejudicados é o cérebro, que tem sua capacidade de
raciocínio reduzida e encolhimento do tamanho. Para evitar os danos
causados pelo tempo e retardar esse processo, uma das maiores
indicações era se habituar a fazer palavras cruzadas, mantendo a
atividade celular constante.
Mas os pesquisadores da
Universidade da Califórnia, Los Angeles, têm uma alternativa mais ao
gosto dos tempos atuais para conter a diminuição do funcionamento
cerebral: o acesso regular à internet. Para o professor Gary Small,
que liderou as pesquisas, a busca de dados estimula mais áreas do
cérebro.
A pesquisa foi realizada com 24 voluntários, de idades entre 55 e 76
anos, e consistia em examinar o cérebro de cada um durante a leitura
de um livro e quando usavam a internet. Ambas as atividades
mostraram um grande funcionamento do cérebro nas regiões
correspondentes ao controle da linguagem, leitura, memória e
habilidades visuais. Porém, enquanto estavam em frente ao
computador, outras regiões foram ativadas, como o local das decisões
mais complexas. Esse resultado, No entanto, foi percebido apenas nos
usuários mais experientes.
A grande diferença entre os dois objetos de estudo é que, com a
internet, é preciso se decidir sobre o assunto mais relevante. Para
Gary Small, fazer buscas na rede parece ser uma tarefa simples,
porém, ajuda a intensificar os circuitos cerebrais, demonstrando que
o cérebro pode continuar a aprender à medida que envelhecemos.
Porém, a conclusão da pesquisa e os parâmetros criados para manter o
bom funcionamento do cérebro causam controvérsias. A
diretora-executiva da organização Alzheimer's Research Trust,
Rebecca Wood, enfatiza que a prática regular das atividades
cerebrais estimulantes realmente podem reduzir o risco de demência e
a tecnologia veio para somar esse processo. Já a chefe de pesquisas
da Alzheimer's Society, Susanne Sorensen, discorda: para a
profissional, ainda há poucas evidências de que manter o cérebro
ativo por meio de palavras-cruzadas, jogos e outras atividades podem
provocar esses resultados.
Enquanto isso, a unanimidade é que a alimentação deve ser a primeira
atitude adotada em todas as etapas da vida para fortalecer a saúde.
Além de se exercitar mentalmente, consuma os antioxidades, como
castanhas, amêndoas, lentilha, espinafre e o azeite de oliva
extra-virgem, que são capazes de estimular e auxiliar o cérebro
contra sua degeneração.
Fonte:
minhavida.com.br
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