Conheça o Conficker
No primeiro dia de abril, um
worm que infectou milhares de computadores ao redor do mundo buscará
comunicação com seu criador - e ninguém sabe o que vai acontecer. O
Conficker é considerado uma ameaça virtual de nova geração, com
poder de se atualizar e conversar apenas com quem foi programado.
Um worm é um pequeno programa de
computador feito para invadir computadores a partir de sites
maliciosos, e-mails, pen drives e outros dispositivos de
amazenamento de memória. Depois de instalado, fica escondido e
silencioso até atuar por programação prévia ou comando externo.
O segundo caso é o do Conficker. Sua
primeira versão é de novembro, ainda com pouca virulência. A
segunda, do mês seguinte, foi difundida com sucesso, usando redes
corporativas para se espalhar e tecnologia peer-to-peer. E ainda
desabilita o Windows Update e softwares de segurança para não ser
achada ou deletada.
Em março chegou a edição C, na
verdade uma atualização remota da anterior. Aprimora o mecanismo de
esconderijo, o p2p e aumenta consideravelmente o número de
servidores que podem enviar comandos para o Conficker - o próximo
contato está agendado para 1º de abril. A Microsoft oferece, desde
fevereiro, US$ 250 mil como recompensa para quem tenha informações
que ajudem a prender o responsável pelo Conficker.
Muitos analistas imaginam que está
montado o cenário para uma hecatombe no ciberespaço. Com 50 mil
potenciais fontes de controle do worm, não há como cortar o mal pela
raiz. Por outro lado, quem já o tem instalado só consegue retirá-lo
com sucesso usando ferramentas desenhadas para ele, como as soluções
da Symantec.
Pode ser que 1º de abril chegue e a
tragédia não aconteça. Uma comunicação para mais uma atualização, ou
apenas checagem do status da rede zumbi de micros, ou botnet.
Mas Conficker tem o potencial para derrubar grandes sites, coletar
informações privadas dos usuários dos computadores infectados para
revenda e criação de muitos spams.
Mais perigosa que a ameaça eletrônica
é a insistência de alguns usuários de manterem seus micros
conectados à internet, mas com sistemas operacionais desatualizados.
Quando o Conficker chegou ao mercado, em novembro, explorava uma
falha no Windows que havia sido corrigida no mês anterior. Qualquer
micro em dia com os updates está livre da invasão.
***Update***
1º de abril chegou e o Conficker se
comunicou com os servidores, mas não realizou qualquer outra ação
maléfica. Conheça mais detalhes de como se proteger e limpar seu
computador.
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Fonte:
futuro.vc
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