Favelas recebem
contas de luz no Rio
A favela Santa Marta, zona sul
do Rio, está com as ligações clandestinas com os dias contados - os
conhecidos gatonet (todos os canais da NET, inclusive os de pay per
view ) e gatovelox (internet banda larga). As concessionárias não
entravam no Santa Marta, assim como na maioria das favelas cariocas,
pois seus funcionários eram expulsos por traficantes. Agora, depois
que a polícia ocupou o território e acabou com o tráfico, abriu
caminho para que a Light e outras empresas cobrem por serviços até
então "furtados". A conta ainda não chegou, mas promete ser alta.
A conta da legalidade atingirá também
a Favela do Batam e a Cidade de Deus, ambas na zona oeste. A tarifa
social estipulada pela Light não contempla casos de desemprego. A
empresa promete investir R$ 3 milhões para reformar a rede, instalar
cabos à prova de gatos, oferecer geladeiras e chuveiros mais
econômicos, além de ensinar a economizar energia. Em troca, vai
cobrar pela luz, cortar fornecimento de inadimplentes e processar
quem fizer gato.
"Queremos que os moradores tenham os
mesmos direitos e deveres dos outros 4 milhões de clientes", diz
José Geraldo Pereira, superintendente de Recuperação de Energia da
Light. Para que as pessoas se acostumem, este mês a empresa emitiu
as contas. Ninguém precisou pagar, mas o susto foi grande. "Deve ter
tido algum problema no relógio", desconversa José Mário Hilário dos
Santos, presidente da Associação de Moradores. Sua conta, que não
passava de R$ 6, chegou a R$ 300.
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Fonte:
br.noticias.yahoo.com
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