Como funciona
a pílula do dia seguinte
A pílula do dia seguinte
funciona como saída de emergência para os desprevenidos. Saiba quais
são os riscos causados pelo contraceptivo.
A pílula do dia
seguinte representa a salvação para muitas meninas que já tem vida
sexual ativa mas que, por vergonha de irem ao ginecologista ou por
medo dos pais descobrirem, não usam nenhum método frequente de
contracepção. Entretanto, o nome técnico deste medicamento, diz em
quais situações ele deve ser utilizado: anticoncepção de
emergência. Ou seja, o uso é recomendado quando ocorrem
situações que não estavam programadas, por exemplo, quando a
camisinha se rompe ou em caso de estupro.
A alta dosagem de
hormônios é eficiente para evitar a gravidez, mas deve ser ingerida
em, no máximo, 72 horas após a relação sexual. A embalagem contém
dois comprimidos, tomados com um intervalo de 12 horas entre um e
outro. Quanto mais cedo melhor: a eficácia chega a 95% se ingerida
nas primeiras horas após o ato sexual, diminui para 80% nas 48 horas
seguintes e 70% até 72 horas.
O ginecologista Dr.
Mariano Tamura Vieira Gomes explica os três mecanismos de ação da
pílula do dia seguinte: "Ela altera as característica das tubas
uterinas, do útero e dos ovários, dificultando a subida do
espermatozóide pelas trompas. Ela impede a ovulação, mas caso isso
já tenha acontecido, ela impede a fixação do óvulo no útero".
Não existem estudos
seguros que afirmem que a ingestão frequente deste medicamento
diminua sua eficácia. O uso rotineiro não é recomendado, pois se
trata de grandes doses hormonais, que podem desregular o ciclo
menstrual. "A menina pode ovular numa data imprevisível, causando o
efeito inverso e aumentando os riscos de engravidar", afirma o
ginecologista. Outros efeitos colaterais são dores de cabeça, enjoos
e vômitos.
O ciclo hormonal de uma
adolescente que teve a primeira menstruação há pouco tempo é
diferente do de uma mulher adulta, que é mais regular. Mas a ação da
pílula é a mesma. Entretanto, se você estiver fazendo uso constante,
o ideal é procurar um ginecologista que possa lhe indicar um método
contraceptivo frequente. Além disso, a camisinha nunca deve ser
descartada, pois é a única capazde evitar também, as doenças
sexualmente transmissíveis.
Um certo preconceito
ainda ronda a pílula do dia seguinte, como alguns religiosos que a
consideram um método abortivo. Entretanto, o Conselho Federal de
Medicina não a considera como tal, até porque o aborto é proibido no
Brasil. Ela é regulamentada pela Agência Nacional deVigilância
Sanitária e pelo Conselho Federal de Medicina.
O Dr.Mariano defende o
uso da contracepção de emergência quando necessário:"É melhor a
menina tomar a pílula quando julgar necessário do que correr o risco
de engravidar precocemente, sem preparo psicológico".
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Fonte:
yahoo.guiadasemana.com.br
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