"Acreditamos na existência de planos
desestabilizadores, que há planos desestabilizadores", disse à
imprensa o vice-presidente equatoriano, Lenín Moreno, ao citar
reuniões de cerca de 70 generais da reserva que são "contrários ao
regime".
Moreno, que ocupa a presidência por
ocasião da viagem de Correa a Cuba, disse que "existem poderes
acostumados a fazer o que querem no país, que se negam a perder os
privilégios...".
O ministro da Segurança, Miguel
Carvajal, confirmou reuniões de vários generais da reserva na
província costeira de Manabí, nos últimos três meses, visando
desestabilizar o governo socialista.
"Não divulgamos o caso, mas temos
conhecimento destas reuniões" de generais, disse Carvajal, que
qualificou os encontros de "inadequados".
Após ser reeleito, Correa tomou posse
no dia 10 de agosto passado, para um segundo mandato, de quatro
anos, no qual promete aprofundar sua revolução socialista.