"Descobri que meu filho estava vivo
quando o levaram até minha casa para velá-lo. Abro o caixão e vejo
que é homem e que respirava", afirmou o pai, José Alvarenga, à
imprensa.
Alvarenga sustentou que recorrerá à
Justiça para que "isto não fique impune".
A certidão de óbito entregue nesta
quinta-feira pelo hospital do Instituto de Previdência Social (IPS)
aos pais dizia que o bebê falecido era uma menina.
Alvarenga disse que o bebê ficou por
mais de uma hora dentro de uma caixa de papelão depois de ser
declarado morto, até que o levaram à casa da família em Fernando de
la Mora, município vizinho à capital, para o velório.
"É uma raridade, é difícil de
explicar cientificamente, porque foi uma expulsão espontânea devido
a uma ruptura prematura de membranas. Nessas condições, o esperado é
o pior" explicou o diretor médico do IPS, Alberto Cardozo.