1) Aplicativos da Apple
que não podem ser excluídos
A tela inicial do iPhone traz atalhos para os aplicativos oficiais
da Apple que vêm com aparelho (queira você ou não). Esses programas
não podem ser removidos. Mas muita gente não tem interesse em
aplicativos que verificam os índices da bolsa de valores ou mostrem
a previsão do tempo, por exemplo. Dessa forma, esses atalhos só
ocupam espaço na tela do iPhone.
O ideal:
se a Apple quiser corrigir o problema, deverá criar
uma nova opção no menu de configurações para esconder os ícones
indesejados ou até mesmo excluí-los.
Como contornar:
o método mais rápido é arrastar todos os ícones indesejados para a
última página da tela do iPhone. Uma ideia mais elaborada pode ser
vista no site Macenstein , porém só funciona enquanto o iPhone
estiver ligado.
Incômodos no iPhone: é possível
contorná-los
2) Execução de
aplicativos limitada em segundo plano
Com o aplicativo Pandora, podemos fazer streaming de áudio e ouvir
várias rádios online com a rede 3G ou conexão Wi-Fi. O problema é
que se estivermos ouvindo rádio, não podemos checar os e-mails ou
acessar a internet. É a velha limitação de executar aplicativos em
segundo plano.
O ideal:
esperamos que a Apple logo ofereça a capacidade de multitarefa com a
próxima geração do iPhone. Por enquanto, a empresa busca desempenho
das aplicações. Mas se conseguimos ouvir músicas com o iPod e
realizar outras tarefas, outros aplicativos de música também
deveriam fazer o mesmo, certo?
Como contornar: infelizmente, para resolver esse problema é
necessário apelar para o polêmico jailbreak (o destravamento do
iPhone para softwares não reconhecidos pela Apple) . O aplicativo
Backgrounder compartilha a memória RAM do celular e permite a
execução de mais de uma aplicação ao mesmo tempo.
3) Problemas de navegação
na App Store
A loja de aplicativos da Apple tem mais de 65 mil softwares
disponíveis para download. No meio de tanta informação, fica difícil
localizar um programa específico. A busca por texto retorna dezenas
de respostas, muitas delas sem relação com o que você realmente
busca. Recentemente a Apple aprimorou a busca por palavra-chave, mas
isso ainda não é o suficiente.
O ideal:
a busca de aplicativos deveria ter uma opção que realmente mostrasse
todos os resultados relacionados, com a opção de classificá-los por
posição no ranking ou organizar por nome.
Como contornar:
use um aplicativo para navegar nas prateleiras
virtuais da App Store, como o AppMiner , que cria listas de
programas disponíveis, separa por preços e ainda permite a criação
de uma lista só com descontos.
4) Consumo de bateria
exagerado
O iPhone é um telefone celular, mas com recursos de computador.
Quando executadas várias funções, o aparelho suga a bateria com
rapidez. Em alguns casos, ela dura menos de um dia.
O ideal:
queremos que a Apple libere a troca de baterias ou o lance uma com
maior duração para funções que consomem bateria exageradamente, como
o caso da rede 3G.
Como contornar:
desligue o Wi-Fi quando você estiver no carro, desative o 3G quando
usar o Wi-Fi ou desligue os dois quando não for acessar a internet.
Reduza o brilho na tela e desabilite a atualização automática de
aplicativos. Outra opção é adquirir um carregador portátil, como o
oferecido pela QuikerTek .
5) Armazenamento e
arquivos de e-mails
Claro que o iPhone não tem todos os recursos de um computador, mas
ele tem uma capacidade de armazenamento generosa, que poderia ser
melhor utilizada. O problema é que não podemos anexar arquivos aos
e-mails, nem salvá-los no celular. Também não há como baixar, editar
e enviar os documentos do Word.
O ideal:
a solução seria a Apple criar um gerenciador de arquivos para fotos
e documentos, além de uma forma de anexar arquivos ao e-mail. Por
questão de segurança, a Apple poderia restringir o download a apenas
certos tipos de arquivos, que seriam rastreados por um programa de
proteção.
Como contornar:
o aplicativo gratuito Box.net permite que documentos sejam salvos em
um disco virtual online para serem acessados. Para os e-mails, vale
conhecer o QuickOffice Files , um programa de 1 dólar que permite
enviar arquivos via correio eletrônico, transferir para o computador
ou visualizá-los no iPhone.
6) IMAP do Gmail é
limitado no iPhone
Quem é usuário assíduo do Gmail pode configurar o iPhone para
receber as mensagens com o aplicativo Mail. O problema do Mail é que
todas as funções que costumamos amar no Gmail, como a classificação
de mensagens por estrelas, não estarão presentes.
O ideal:
seria interessante que a Apple adaptasse seu
aplicativo Mail para os serviços oferecidos de webmail e as
mensagens mais antigas pudessem ser guardadas no cache para
visualização offline.
Como contornar:
enquanto a Apple não atualiza seu aplicativo, você pode acessar a
versão web do Google para checar seus e-mails, que traz um layout
adaptado para iPhone. Ele oferece praticamente as mesmas funções da
versão para desktops.
Ícones de aplicativos da Apple:
jogue os que não puderem ser apagados na última página da tela
7) Não é possível criar
grupos com lista de contatos
Na lista de contatos do iPhone, todo mundo é seu amigo. Isso porque
o aplicativo de contatos do iPhone não permite separá-los por grupos
de trabalho, família ou amigos, entre outros.
O ideal:
a Apple poderia corrigir isso rapidamente. Basta adicionar um menu
suspenso no registro de cada contato e algumas guias acima da lista
de contatos para separá-los. Iria funcionar muito bem.
Como contornar:
o aplicativo ABContacts cria listas inteligentes que filtram seus
contatos por nome, localização, local de trabalho e notas.
8) Gerenciamento de
e-mails ruim
A atualização do gerenciamento de e-mails do iPhone com o sistema
2.0 não foi suficiente para resolver todos seus problemas. Você pode
tocar em cada mensagem para selecioná-la e movê-la para a lixeira ou
para alguma outra pasta, mas não existe ainda a opção Selecionar
Tudo para agilizar o serviço.
O ideal:
a Apple poderia deixar o painel do Mail um pouco mais completo,
adicionando novas funções, como a característica acima mencionada.
Como contornar:
não há uma alternativa realmente satisfatória. A
única solução é acessar seu e-mail por meio de aplicativos online
oferecidos pelo seu provedor de internet/correio eletrônico. Você
não terá uma interface tão bonita como a de um aplicativo, mas pelo
menos terá acesso a muitas outras funções.
9) Proteger seus dados
custa quase 200 reais por ano...
O que fazer se você perder seu iPhone (com um monte e informações
importantes e confidenciais)? Para protegê-las (ou até mesmo
encontrar o aparelho), é preciso assinar o serviço MobileMe , que
custa quase 200 reais por ano. O recurso permite que você apague
todos os dados do iPhone remotamente.
O ideal:
a Apple poderia lançar o mesmo serviço, só que pago
apenas na hora da utilização. Dessa forma, todos teriam acesso e
ficariam mais seguros com o iPhone nas mãos.
Como contornar:
o aplicativo de dois dólares da iSecurity ( Find My
Phone ) cria uma tela que bloqueia seus arquivos até que a senha
correta seja inserida. Toda vez que um ladrão tentar digitar uma
senha incorreta, você será comunicado por e-mail sobre a localização
do iPhone.
10) Exclusividade de
venda nos Estados Unidos da AT&T
Quem mora nos Estados Unidos (ou compra um iPhone durante uma
viagem) não tem liberdade para escolher a operadora de celular que
deseja usar com o iPhone. Felizmente, não é assim no Brasil...
O ideal:
a Apple deveria fechar novos acordos para que outras operadoras
vendessem o iPhone. Dessa forma os clientes teriam mais liberdade
para a escolha da operadora de preferência.
Como contornar:
os usuários norte-americanos desbloqueiam o aparelho
para resolver o problema. Essa solução não agrada muito a AT&T, que
deixa de oferecer alguns serviços para o usuário. O site BenM.at tem
algumas instruções de como desbloquear o aparelho.