Os fabricantes afirmam que o invento
livra o usuário de substâncias cancerígenas - como cádmio e arsênio
- e o incentiva a abandonar o vício. Porém, nos Estados Unidos, onde
os cigarros eletrônicos são permitidos, a agência Food and Drug
Administration (FDA), reguladora da produção, comercialização e
consumo de alimentos e remédios, identificou nos dispositivos
eletrônicos as substâncias nitrosamina e dietilenoglicol,
consideradas cancerígenas.
Os cigarros eletrônicos têm uma
ponteira que contém um cartucho com refis de propilenoglicol,
nicotina e aromatizantes que exalam, em vapor de água, o gosto e o
cheiro dos cigarros convencionais. Fabricados principalmente na
China, eles são anunciados na internet por preços que vão de R$
329,00 a R$ 345,00. No Brasil, como esses produtos não foram
submetidos a exames pela Anvisa, são ilegais.
A resolução publicada hoje no Diário
Oficial também determina que, para a Anvisa liberar qualquer
dispositivo eletrônico do gênero, será necessária a apresentação de
"estudos toxicológicos e testes científicos específicos que
comprovem as finalidades alegadas".