De acordo com fontes da investigação
policial, o agressor de Berlusconi passa por tratamento psicológico
há dez anos em um hospital de Milão.
O primeiro-ministro italiano foi
agredido hoje ao final de um comício de seu partido, Povo da
Liberdade (PDL), na praça do Duomo, em Milão, e teve que ser
hospitalizado.
Com a boca ensanguentada, Berlusconi
foi retirado imediatamente em um carro oficial do local do comício e
foi levado para o hospital San Raffaele.
O incidente ocorreu depois que o
primeiro-ministro desceu do palanque no qual tinha discursado e
saudou os presentes ao ato antes de entrar no carro oficial, momento
no qual Tartaglia aproveitou para agredi-lo.
"Palhaço"
Tudo isso aconteceu depois de o
primeiro-ministro ter sido interrompido durante seu discurso,
transmitido ao vivo pela televisão, pelos protestos de opositores
que pediam sua renúncia e o chamavam de "palhaço".
Berlusconi se irritou e gritou de
volta "vergonha" pelo menos três vezes.
O ministro da Defesa italiano,
Ignazio La Russa, quem participou do comício do PDL em Milão, disse
após a agressão, em declarações ao canal de notícias "Rai24", que o
primeiro-ministro esteve moderado "como nunca".
Imediatamente após a agressão, os
principais líderes políticos italianos condenaram o ocorrido. O
presidente da Itália, Giorgio Napolitano, expressou através de um
comunicado de imprensa sua "mais firme condenação ao grave e
impulsivo gesto de agressão" contra Berlusconi, a quem transmitiu
sua solidariedade.