Colômbia pede às
Farc para agilizarem a libertação de reféns
BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia
pediu nesta terça-feira para as Farc agilizarem o liberação de seis
reféns e ratificou que oferecerá todas as garantias de segurança
para que os entregue ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
O alto-comissário para a paz, Luis
Carlos Restrepo, disse que as Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (Farc), no entanto, não avançaram para concretizar a
libertação de três policiais, um militar e dois políticos.
"As Farc devem liberar imediatamente
todos os sequestrados. Este processo de conta-gotas nos preocupa",
disse Restrepo em uma coletiva de imprensa.
"Nos foi mostrado uma vez o local
exato onde a liberação deve acontecer, a Força Pública suspendeu
ações sobre essa área com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha
para que essa liberação possa ser feita sem sobressaltos", explicou
ele.
Restrepo esclareceu que, como nas
ocasiões anteriores, será definido com a Cruz Vermelha a extensão da
região e o tempo que as operações serão suspensas pelas forças de
segurança para facilitar a entrega.
As Farc anunciaram há quase duas
semanas a libertação de seis dos 28 reféns que são mantidos em seu
poder por motivos políticos, mas não especificou a hora, a maneira e
o lugar para a entrega.
O governo do presidente Álvaro Uribe,
que com o apoio dos Estados Unidos lidera uma ofensiva militar
contra a guerrilha, advertiu que não permitirá a participação de
governos estrangeiros no momento da liberação.
As Farc, que chegaram a ter em seu
poder mais de 60 reféns por motivos políticos --incluindo a
ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt e três norte-americanos
resgatados pelo Exército em julho--, buscam um acordo com o governo
para trocar seus reféns por cerca de 500 rebeldes presos.
Fonte:
br.noticias.yahoo.com
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