iPhone Nano no Brasil
Numa conferência para
apresentar os resultados financeiros dos últimos quatro meses, um
executivo da Apple descartou o iPhone Nano que muitos acreditam
estar chegando.
Tim Cook, diretor executivo
da empresa e que substitui Steve Jobs na maior posição da Apple,
disse que “vocês nos conhecem, não estamos jogando no mercado de
entrada dos celulares. Não é o que somos. Não é porque estamos aqui.
Deixaremos alguém fazer isso, nosso objetivo não é ser o líder na
venda de unidades, mas sim criar o melhor telefone móvel”.
Entendi e concordo. A Apple não tem
se preocupado com os aparelhos de entrada, mas criar o iPhone Nano é
uma forma de proteger o produto principal dos ataques da
concorrência. É apenas questão de tempo - meses - até que os rivais
consigam chegar bem perto da experiência original do iPhone. E isso
acontecerá em todas as três faixas do mercado (baixa, média, alta).
Com isso haverá ofertas para todos os bolsos.
A Apple poderá continuar a baixar o
preço do iPhone 3G, mas nem todos querem o aparelho, seja pelo
tamanho, ausência de teclas físicas, Bluetooth funcional, memória
expansível, melhor câmera. Insisto: para vencer em um mercado é
preciso apresentar opções. Ou você acha que a Apple teria conseguido
vender 200 milhões de iPods em quase oito anos sem variedade de
modelos?
Mas Cook pode estar apenas escondendo
o ouro. Jobs negou estar trabalhando em um celular por alguns anos,
até lançar o iPhone, por exemplo.
Se a Apple quisesse ter só o melhor
celular, não teria baixado o preço do iPhone até torná-lo um produto
imbatível. Aguarde que o Nano virá. Talvez não com esse nome, mas
surpreendente.
Fonte:
futuro.vc
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