Governo declara
circulação livre do vírus da gripe
As autoridades sanitárias
brasileiras estão investigando duas das quatro mortes por influenza
A (H1N1), a chamada gripe suína, registradas no País. Ainda não está
clara a forma de contaminação do paciente de Botucatu (SP), de 28
anos, morto na sexta-feira. Também não foi esclarecido como a menina
de Osasco (SP), de 9 anos, que morreu dia 30, contraiu a doença. Se
os mecanismos de contaminação não ficarem definidos, o País poderá
declarar que já há transmissão comunitária ou sustentável da gripe
suína. Não há prazo estipulado para que a investigação seja
concluída, informou o Ministério da Saúde.
O rapaz de Botucatu teria encontrado
pessoas vindas do Chile. Para ser caracterizado o vínculo, é preciso
que o contato entre paciente e transmissor tenha sido próximo. No
caso da estudante, também há dúvida. Uma professora dela teria ido à
Argentina. Mas isso ocorreu no período das férias e não teria havido
contato entre elas. Segundo a secretaria de Estado de Saúde, há em
São Paulo pelo menos cinco pacientes em estado grave, em Unidades de
Terapia Intensiva (UTIs).
A declaração de transmissão
sustentada é considerada questão de tempo. Com o inverno e o aumento
do número de doentes na Argentina e no Chile, o número de casos
suspeitos e confirmados de gripe suína no País aumentou. De acordo
com o boletim divulgado ontem, são 1.175 casos confirmados da
enfermidade.
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