Obama pede
ligação entre EUA e China
WASHINGTON (Reuters) - O
presidente norte-americano, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira
uma cooperação mais profunda entre Estados Unidos e China e destacou
uma ampla agenda para um relacionamento positivo entre os dois
países.
Obama abriu um evento de dois dias de
duração entre autoridades dos EUA e da China para tratar da crise
econômica global, mudanças climáticas e da disputa com a Coreia do
Norte sobre armas nucleares.
"O relacionamento entre EUA e China
vai moldar o século 21, o que o torna tão importante quanto qualquer
relação bilateral no mundo", afirmou Obama.
Tanto Obama quanto o secretário do
Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, evitaram qualquer menção
sobre moedas --um tema sensível entre os dois países.
O governo Obama tem procurado tratar
de alguns dos principais assuntos que dividiram os países no passado
de forma educada, como a manipulação da moeda chinesa na visão dos
EUA e a repressão de minorias étnicas.
Obama também mencionou os direitos
humanos, dizendo que os dois os países acreditam que a religião e a
cultura das pessoas devem ser respeitadas. "Isso inclui as minorias
étnicas e religiosas na China, assim como certamente inclui as
minorias dentro dos EUA", afirmou.
A maior parte dos comentários de
Obama concentrou-se no relacionamento econômico entre EUA e China e
como os países devem trabalhar juntos para ajudar na recuperação do
crescimento econômico.
"A crise atual deixou claro que as
escolhas feitas dentro de nossas fronteiras repercutem na economia
global --e isso é válido não somente para Nova York e Seattle, mas
também para Xangai e Shenzhen", disse Obama.
"É por isso que precisamos continuar
comprometidos com uma forte coordenação bilateral e multilateral."
Obama disse ainda que os EUA e a
China podem promover estabilidade financeira por meio de mais
transparência e uma reforma regulatória e pelo livre comércio, além
de procurando concluir "uma desejada e equilibrada Rodada de Doha".
Obama também destacou uma agenda para
tratar da recusa da Coreia do Norte em desistir de armas nucleares.
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