EUA registram 211
mortes pela gripe suína
O Centro de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) divulgou, por meio do
relatório semanal, que a gripe suína afeta 37.246 pessoas nos
Estados Unidos, onde 211 morreram por causa do vírus AH1N1.
A epidemia se estendeu pelos 50
estados do país e Distrito de Columbia, onde fica a capital
americana, além dos territórios de Guam e Ilhas Virgens Americanas,
além do Estado livre associado de Porto Rico.
Wisconsin é o estado que apresenta
mais afetados (6.031, no total) e quatro pessoas mortas, seguida do
Texas, onde se registrou a primeira vítima fatal em abril passado,
com 4.463 casos e 21 mortos.
Enquanto o número de afetados
continua subindo, o presidente Barack Obama pediu às autoridades
locais e estatais que se preparem para uma possível alta da gripe
suína no final do ano, e para administrar uma futura vacina em
milhões de pessoas.
Os EUA não decidiram ainda quantas
pessoas pretende imunizar e está à espera dos testes de laboratório
para tomar a decisão final de seu plano de vacinação.
Fragilidade
Segundo a OMS (Organização Mundial de
Saúde) pessoas com doenças relacionadas à imunodeficiência, como
portadores de HIV, correm maior risco diante da epidemia de gripe
suína. Por isso, países com altos índices de portadores de HIV --a
maior parte na África-- causam profundas preocupações a OMS.
O HIV e a nova forma da gripe também
podem se mesclar de uma forma perigosa, como ocorreu com o HIV e a
tuberculose. Segundo estimativas da OMS, existem 33 milhões de
pessoas infectadas com o vírus HIV pelo mundo.
Sintomas
A gripe suína é uma doença
respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é
transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da
gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça
intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e
fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma
amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco
primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e
examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já
utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1,
segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático,
de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados
Unidos).
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