Latoya Jackson
diz saber quem assassinou Michael Jackson
Londres, 12 jul (EFE).- Latoya
Jackson é a capa hoje de dois dos principais jornais
sensacionalistas britânicos, o "News of the World" e "The Mail on
Sunday", que oferecem entrevistas nas quais a irmã do "rei do pop"
assegura que Michael foi assassinado e que ela sabe quem são os
assassinos.
No "News of the World" Latoya afirma
que são várias as pessoas responsáveis pela morte de seu irmão e que
a razão foi "uma conspiração para ficar com o dinheiro de Michael".
Suas declarações foram feitas dois
dias depois que o chefe da Polícia de Los Angeles admitiu que o
assassinato era uma das linhas de investigação, algo sobre o que
Latoya não tem dúvidas.
"Houve uma conspiração. Acho que foi
tudo pelo dinheiro. Michael valia mais de US$ 1 bilhão em ativos por
direitos de difusão musical e alguém o matou por isso. Valia mais
morto que vivo", diz a irmã mais velha do cantor, que não dá nomes
em nenhum momento sobre quem possam ser os assassinos.
Latoya assegura que esse "grupo de
pessoas" roubou US$ 2 milhões em dinheiro e várias joias da casa de
seu irmão, que o viciaram às drogas, que o isolaram de sua família e
amigos "para que se sentisse só e vulnerável", e que o obrigaram a
trabalhar "até a extenuação" para continuar ganhando dinheiro.
Michael, segundo o testemunho de
Latoya, não queria dar a série de 50 shows que deviam ter começado
nesta segunda-feira em Londres.
"Há menos de um mês, eu disse que
pensava que Michael ia morrer antes das atuações de Londres porque
estava rodeado de gente que não abrigava as melhores intenções em
seu coração", diz Latoya, que define seu irmão como uma pessoa
"muito dócil, calada e carinhosa, da qual as pessoas se
aproveitavam".
"Nunca achei que Michael vivesse até
ficar idoso", assinala a entrevistada, convencida de que Michael
Jackson era "a pessoa mais só do mundo" e que "antes ou depois ia
lhe acontecer algo terrível".
Nas entrevistas revela outros
detalhes, como que o cantor não morreu em sua cama, mas na do médico
que vivia com ele, Conrad Murray, ao qual acusa de desaparecer do
hospital ao qual foi levado o cantor quando ela começou a fazer-lhe
perguntas.
Latoya assegura que foi ela quem
insistiu em que fosse feita uma segunda autópsia no cadáver após ver
que "tinha marcas de picadas no pescoço e nos braços", e antecipou
que conhecer os resultados finais "será um choque" para todo mundo.
Também afirma que espera que se
encontre um testamento de seu irmão posterior ao de 2002, no qual
Michael Jackson expressa seu desejo que seus filhos vivam com Diana
Ross, e que "as histórias que seu coração foi tirado (durante a
autópsia) não são verdade".
Sobre o futuro dos filhos do "rei do
pop", Latoya declara que nunca deixará que vão viver com sua mãe
biológica, Debbie Rowe, à qual acusa de fazer parte do tipo de
pessoas que "esteve junto a Michael só porque lhe interessava seu
dinheiro".
Latoya acredita que as crianças
continuem com os Jackson e dá alguns detalhes de como reagiram à
morte de seu pai.
Segundo seu relato, as crianças não
pararam de chorar até que puderam passar 30 minutos junto ao corpo
de seu pai e puderam se despedir dele.
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