"Se na cúpula das Américas de abril
passado, em Porto Espanha (Trinidad e Tobago), o presidente Obama
pretendeu se diferenciar de seu antecessor nas relações com a
América Latina, seus últimos passos mostram que seu governo está
dando continuidade à política de ingerência da administração de
George W. Bush", destacou o Granma.
"O golpe de Estado em Honduras
confirma isto, porque Washington manteve uma dupla atitude, que na
prática serviu para os golpistas ganharem tempo", acrescentou o
órgão oficial do Partido Comunista (PCC, único).
Ele destacou que, em Washington, o
legítimo presidente hondurenho, Manuel Zelaya, é criticado, enquanto
o governo de fato recebe um silêncio cúmplice, uma posição
ambivalente, que incentiva as autoridades de fato.
Segundo o Granma, outra das
ações de Obama que aponta para a continuidade da política anterior é
sua intenção de elevar a um nível superior o Plano Colômbia de Bush,
de expandir a presença militar americana na região.