MUTA O VÍRUS DA
GRIPE SUÍNA NO BRASIL
O Instituto Adolfo Lutz
informou nesta terça-feira em nota, que a equipe da virologista
Terezinha Maria de Paiva, isolou no final de abril o vírus da gripe
suína. Segundo a nota "a nova estirpe passou a ser denominada A/São
Paulo/1454/H1N1" segundo as normas da Organização Mundial da Saúde.
O instituto anunciou que o vírus da gripe suína encontrado em
pacientes infectados no estado de São Paulo é ligeiramente diferente
do encontrado na Califórnia, Estados Unidos, o primeiro a ser
isolado depois do aparecimento da doença.
Em São Paulo, o primeiro caso de
infecção humana causada pela nova estirpe foi identificado em um
homem de 26 anos que apresentou os sintomas da gripe ao retornar de
uma viagem ao México. O paciente foi internado em 24 de abril no
Instituto de Infectologia Emílio Ribas e recuperou-se plenamente.
Amostra de secreção respiratória deste
paciente foi submetida à metodologia molecular rt PCR (reação da
polimerase em cadeia em tempo real) com sonda específica para o novo
subtipo H1N1 pela equipe do biólogo molecular Claudio Sacchi; sendo
o resultado positivo para o novo subtipo viral.
O isolamento do vírus propiciou o
sequenciamento do material genético da estirpe brasileira,
experimentos que estão sendo efetuados pela cientista Cecília Luiza
Simões dos Santos do Instituto Adolfo Lutz.
O novo vírus apresenta uma combinação
única de segmentos gênicos que nã o havia sido anteriormente
relatada entre vírus da influenza de origem suína ou humana.
A caracterização genética é
fundamental na investigação da epidemiologia molecular do vírus para
saber se o padrão viral se mantém ou já se diferenciou dos
encontrados em outras regiões do mundo, contribuir para a produção
de vacina e avaliação de resposta aos antivirais.
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