Cuba não deseja
voltar à OEA diz Fidel Castro
O ex-presidente cubano Fidel
Castro reiterou nesta segunda que seu país, presidido atualmente por
seu irmão Raúl, não deseja voltar à Organização dos Estados
Americanos (OEA), que excluiu a ilha em 1962.
"Cuba respeita os critérios dos
governos dos países irmãos da América Latina e do Caribe que pensam
de outra forma, mas não deseja fazer parte dessa instituição", diz o
ex-líder em um novo artigo de sua série Reflexões, publicado
por veículos de imprensa oficiais.
Fidel Castro também reitera sua ideia
de que as boas intenções do presidente dos Estados Unidos, Barack
Obama, não servirão para mudar a política de Washington.
"Os governos podem mudar, mas os
instrumentos com que nos transformaram em colônia continuam sendo
iguais", afirma o ex-governante cubano, que não aparece em público
por razões de saúde há três anos.
"Após um presidente com sentido ético
nos Estados Unidos (Jimmy Carter), tivemos durante os 28 anos
seguintes três que cometeram genocídios e um quarto que
internacionalizou o bloqueio" que Washington aplica contra Cuba, diz
Fidel, acrescentando que "a OEA foi instrumento desses crimes".
O texto do ex-presidente cubano
rejeita novamente os relatórios da Comissão Interamericana de
Direitos Humanos (CIDH), vinculada à OEA, sobre as violações dos
mesmos em Cuba e Venezuela, e lembra as intervenções militares
americanas do século passado na América Latina.
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Fonte:
noticias.terra.com.br
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