Farrah Fawcett
fala luta contra o câncer
A ex-Pantera Farrah Fawcett,
que luta contra um câncer retal há dois anos e meio, falou pela
primeira vez sobre a doença ao jornal "Los Angeles Times". A
entrevista foi feita em agosto do ano passado com a condição de que
só fosse publicada pelo jornal mediante a autorização prévia da
atriz ou de Craig Nevius, produtor executivo do documentário "Farrah´s
Story".
Em 29 de abril, Nevius autorizou que
o jornal publicasse a reportagem cinco dias antes da exibição do
documentário, que irá ao ar pela NBC na próxima sexta-feira.
Na conversa, Farrah conta sobre sua
tentativa de provar que um dos funcionários do UCLA Medical Center
repassa as informações sobre seu estado de saúde para a revista "National
Enquirer" e sobre como é lidar com o câncer em meio ao interesse da
imprensa.
"É muito mais fácil enfrentar algo
sem estar sendo analisada por um microscópio. É estressante", disse
a atriz.
"Sua vida se resume à isso",
completou, contando que as pessoas ligam para ela e perguntam
somente sobre seu estado de saúde. "Você só fala sobre isso",
afirma.
Na conversa com o "LA Times", Farrah
critica bastante a cobertura feita pela "National Enquirer" sobre a
sua doença. De acordo com a reportagem, a revista já estampou em sua
páginas, mais de uma vez, manchetes dizendo que a atriz estava à
beira da morte ou desistindo de viver, como retrata o título de uma
matéria publicada em dezembro de 2006: "Farrah implora: 'Me deixe
morrer'".
De acordo com a atriz, a reportagem
fez com que várias outras vítimas de câncer escrevessem para ela
dizendo que não era para ela desistir, pois era um modelo para eles.
"Deus, eu nunca diria algo desse
tipo", afirma a atriz.
Espião
Para Farrah, a comprovação de que era
um funcionário do hospital que repassava as informações à revista
veio em maio de 2007, quando recebeu a notícia de que seu câncer
havia voltado.
Na ocasião, a atriz não havia contato
para ninguém sobre a doença; somente seu médico sabia.
Dias após o diagnóstico, a notícia
estava nas páginas da "Enquirer". "Eu não acreditei na rapidez com
que veio à tona, disse a atriz. "Acho que foi quatro dias depois."
O hospital começou então uma
investigação e descobriu que um de seus funcionários acessava suas
informações com mais frequencia que seus próprios médicos.
A atriz então quis descobrir o nome
do empregado, mas a direção da instituição não informou, alegando
que "tinha a responsabilidade de proteger os funcionários".
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Fonte:
folha.uol.com.br
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