Governo
intensifica combate à gripe H1N1
BRASÍLIA (Reuters) - O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira
que, por conta da gripe H1N1, o Ministério da Saúde aumentará a
vigilância no território nacional e intensificar o tratamento das
pessoas em que já foi identificada a existência do vírus.
Lula, no entanto, não deu mais
detalhes de como isso será feito e reiterou que o monitoramento de
aeroportos e portos do ministério junto com as secretarias estaduais
de saúde está sendo bem realizado.
"Eu trabalho com a confiança de que
os cuidados do Ministério da Saúde vão redobrar nos próximos dias, a
gente vai intensificar a vigilância e ao mesmo tempo intensificar o
tratamento das pessoas que estão doentes", disse Lula, em seu
programa semanal de rádio "Café com o Presidente".
O Ministério da Saúde informou no
último domingo que foram encontrados dois novos pacientes com o
vírus da gripe H1N1 no Brasil, agora totalizando oito casos
confirmados no país.
"Eu acho que essa gripe não é do
tamanho que parecia que ia ser, porque se vendeu uma gripe que já
tinha tomado conta do mundo inteiro. Ou seja, eu penso que ela
existe, ela é grave, mas aqui no Brasil nós estamos cuidando para
evitar que se alastre para outras pessoas", comentou.
Segundo o ministério, o número de
casos considerados suspeitos da gripe H1N1 no Brasil caiu de 30 para
18. O número de casos em monitoramento permanece em 25.
O Estado de São Paulo concentra a
maioria dos casos suspeitos, com seis pacientes, seguido por
Distrito Federal (3), Rio de Janeiro (2), Pernambuco (2), Minas
Gerais (1), Paraná (1), Santa Catarina (1), Ceará (1) e Rondônia
(1).
ENCHENTES
Lula também demonstrou preocupação
com as consequências das intensas chuvas e enchentes no Nordeste e
da seca em outras regiões do país.
"É o momento em que os prefeitos, os
governos estaduais e a Defesa Civil têm que trabalhar para fazer um
levantamento para, a partir desse levantamento, o governo federal
enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória liberando
dinheiro para que a gente possa recuperar os estragos que a chuva
fez", afirmou.
De acordo com a Defesa Civil, fortes
chuvas atingiram 11 Estados --Ceará, Maranhão, Piauí, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Bahia, Alagoas, Amazonas, Pará, Pernambuco e Santa
Catarina-- e já deixaram mais de 126 mil pessoas desabrigadas e 44
mortos.
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Fonte:
br.noticias.yahoo.com
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