O jogo é MadWorld, desenvolvido pela
Platinum Games, e chega manchando a tela com muito sangue e muita
pancadaria. O game se passa na cidade fictícia de Varrigan City, que
atualmente encontra-se em estado caótico devido ao ataque de um
grupo terrorista que libera um terrível vírus no ar e mantém a
cidade em quarentena. Para sobreviver é preciso participar de uma
espécie de Reality Show chamado Death Watch, que consiste em matar
os outros participantes e pegar o antídoto.
Não é a história mais profunda que já
vimos em um videogame mas não é esse o objetivo do jogo. Em MadWorld
controlamos Jack, um brutamontes de voz grossa que é patrocinado
pelo misterioso XII.
Diferente de muitos jogos de Wii que
são bem coloridos, MadWorld é inteiro em preto e branco,
aparentemente inspirado nas HQs de Frank Miller, autor de Sin City.
A única coisa que esbanja cor no jogo é o sangue dos inimigos que
jorram quando são cortados pela serra elétrica acoplada na mão
direita de Jack, por seus socos poderosos ou objetos do cenário que
Jack pode usar como arma.
Os gráficos são em 2D, mas com a
jogabilidade em 3D. Mesmo não dispondo de muitas cores, os cenários
e personagens são bem detalhados e bem desenhados.
O HUD - os elementos de informação na
tela - do jogo é simples e eficiente. Para encontrar os inimigos, o
jogador segue um GPS no canto inferior esquerdo da tela, onde a seta
amarela é Jack, os pontos vermelhos são os inimigos e um ponto
amarelo é seu destino. Além do GPS também temos a barra de Health,
que pode ser recarregada com comprimidos encontrados nos cenários, e
a barra de utilização da serra elétrica, que se recarrega sozinha.
Em cima destes, a sua pontuação, e embaixo suas vidas. MadWorld não
esconde seu estilo arcade.