Acordo da
Chrysler com a Fiat
A Chrysler divulgou hoje um
comunicado informando que chegou a um acordo com a Fiat. A montadora
norte-americana esclareceu, porém, que possui a estrutura de um
acordo, e não um pacto definitivo, com a empresa italiana. O acordo
com a Fiat foi uma condição estabelecida hoje pelo governo dos
Estados Unidos para conceder novos empréstimos à Chrysler.
O executivo-chefe da Fiat, Sergio
Marchionne, disse que uma aliança com a Chrysler vai tornar a
companhia mais forte e preservar empregos nos EUA. Uma fusão também
ajudaria a Chrysler a devolver os empréstimos recebidos do governo
mais rapidamente.
"O engajamento com a força-tarefa do
setor automotivo tem sido duro, mas justo, e acreditamos que vamos
chegar a um resultado que vai estabelecer um futuro de confiança
para este setor industrial crucial e que atribui a prioridade
correta de devolver os fundos aos contribuintes americanos", disse
Marchionne.
A Fiat é vista como a única rota para
sobrevivência da Chrysler, considerada "inviável" pela força-tarefa
que deu às partes mais 30 dias para apresentarem um acordo
definitivo. Em um comunicado revisado, a Chrysler disse que está
trabalhando para superar "obstáculos substanciais (...) para
assegurar o apoio necessário dos acionistas".
Os desafios da Chrysler permanecem
grandes. A montadora terá de assegurar um novo acordo para os
trabalhadores horistas com o sindicato americano (UAW) e o sindicato
canadense (CAW), obter um acordo de perdão da dívida dos bancos
credores e alcançar um acordo definitivo com a Fiat.
Ao rejeitar o plano de reestruturação
apresentado pela Chrysler e pela General Motors (GM), o presidente
dos EUA, Barack Obama, deu à Chrysler apenas um mês para fechar uma
parceria com a Fiat. Para a GM, o governo deu 60 dias para
apresentar sua estratégia de viabilidade. As informações são da Dow
Jones.
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Fonte:
br.noticias.yahoo.com
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