Ryanair cobra uso
de banheiros a passageiros
A companhia aérea irlandesa de
voos de baixo custo Ryanair estuda a possibilidade de cobrar 1 libra
(R$ 3,40) dos passageiros para usar os banheiros, anunciou nesta
sexta-feira o diretor-executivo da empresa, Michael O'Leary.
"Uma questão que contemplamos no
passado, e agora de novo, é a possibilidade de instalar nas portas
dos banheiros um serviço de moedas para que as pessoas tenham que
colocar 1 libra", disse o diretor à rede britânica de notícias BBC.
O'Leary disse que a medida não criará
inconvenientes para os passageiros que não levem moedas, já que,
segundo ele, "ninguém na história da aviação entrou em um avião da
Ryanair levando menos de 1 libra".
Na semana passada, a companhia aérea
anunciou a eliminação, em breve, de todos os postos de "check in"
nos aeroportos para que os usuários façam a operação pela internet.
"Nossa política consiste em encontrar maneiras de aumentar a receita
para poder, assim, baratear o custo da viagem", acrescentou O'Leary.
O diretor de comunicações da Ryanair,
Stephen McNamara, afirmou hoje que o diretor-executivo da empresa
"inventa muitas coisas enquanto vai falando e, embora tratemos desse
tema internamente, não há planos imediatos para aplicá-lo".
"Os passageiros nas estações de trens
e ônibus estão acostumados a pagar para usar os sanitários, por que
não nos aviões? Nem todo mundo usa o banheiro em nossos aviões, mas
os que fazem isso poderiam contribuir para baratear as passagens de
outros viajantes. Mas, quem sabe, O'Leary estava hoje de
brincadeira", afirmou McNamara.
Bebidas
Na segunda-feira (23), a companhia
americana US Airways informou que abandonou a cobrança pelas bebidas
nos voos, já que nenhuma outra linha aérea decidiu fazer o mesmo. "A
US Airlines era a única grande companhia que cobrava pelas bebidas e
isso nos colocava em desvantagem", explicou o presidente e
executivo-chefe da firma, Doug Parker, em nota.
Com isso, a firma voltará a oferecer
refrigerantes, sucos, chá, água e café sem custo a partir de março.
Entretanto, vinho, cervejas e outras bebidas alcoólicas seguem sendo
pagas.
Fonte:
folha.uol.com.br
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