No final da tarde ela foi removida
para Ribeirão Preto e, durante o transporte, na ambulância, sofreu
pelo menos outra parada cardíaca. Sabrina faleceu por volta de 23
horas, por hemorragia abdominal fulminante, durante uma cirurgia de
emergência. A direção da Santa Casa deverá se manifestar amanhã. A
família da enfermeira ainda não se manifestou.
Segundo o diretor-clínico do Hospital
São Paulo, Omar Feres, a situação de Sabrina era crítica quando
chegou a Ribeirão Preto. Um médico anestesista que a acompanhou nas
cirurgias plásticas disse que suspeitava de enfarte ou embolia
pulmonar. Por isso, exames foram feitos e descartaram as duas
possibilidades. Foi detectada, então, uma hemorragia abdominal e na
tentativa de se reverter o quadro, durante cirurgia de emergência,
Sabrina não resistiu.
O provedor da Santa Casa de São
Simão, Armando Benedito de Almeida, foi procurado pela reportagem,
mas estava no velório da enfermeira. Uma funcionária informou que
ele se manifestará amanhã. A mesma funcionária informou que os
cirurgiões plásticos não são da Santa Casa. Eles seriam de outra
cidade. Colegas de trabalho de Sabrina foram, em vans, para o
velório e sepultamento, em Ribeirão Preto.
A família de Sabrina não tinha
registrado boletim de ocorrência e havia a informação de que nada
fariam sobre o caso. O corpo de Sabrina passou por necropsia no
Instituto Médico-Legal (IML) de Ribeirão Preto. "Esse caso é uma
tragédia", lamentou Feres.