De acordo com informações do
Ministério das Minas e Energia, o horário de verão é adotado sempre
nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do
calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal.
Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da
terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor
aproveitada.
O horário de verão foi adotado pela
primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967
a mudança no horário ocorreu 11 vezes. Desde 1985, no entanto, a
medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos
Estados em que esta mudança é adotada, e no período de duração.
Nos últimos 10 anos, segundo o
Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão
possibilitou uma redução média de 4,7% na demanda por energia no
horário de maior consumo, chamado horário de "pico", que ocorre
entre 18h e 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de
gerar, no horário mais crítico, cerca de 2.000 MW (megawatts) a cada
ano, ou 65% da demanda do Rio de Janeiro, ou ainda 85% da demanda de
Curitiba.
A previsão de redução da demanda para
esta edição é 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-oeste. No sul, a
estimativa é de 4,5%.