Publicada hoje com o relatório
Ultrapassar Barreiras, Mobilidade e desenvolvimento humanos, a lista
deste ano traz uma nova categoria, a de países de IDH muito elevado.
Ela agrega nações com índice superior a 0,900 - o IDH máximo é 1. Os
três primeiros lugares no IDH são Noruega, Austrália e Islândia. A
França, na 8ª posição, voltou a entrar nos 10 primeiros
classificados depois de se ausentar do grupo por um ano. Também
estão presentes nesse grupo Estados Unidos, Canadá, Suécia, Japão,
Finlândia, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Israel, Coreia do Sul,
Kuwait e Emirados Árabes.
O IDH é calculado anualmente pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e serve de
indicador para o bem-estar humano. Neste ano, foi ampliado de 179
para 182 países. No entanto, não captura os efeitos da crise
econômica mundial, uma vez que os dados internacionalmente
comparáveis são apenas de 2007.
Cinco países subiram três ou mais
posições no ranking na comparação com a lista anterior: China,
Colômbia, França, Peru e Venezuela. Aumentos de renda da população e
da esperança média de vida foram os principais fatores. No caso de
China, Colômbia e Venezuela, progressos na educação também
contribuíram para a melhor colocação. Entre os países de IDH baixo,
ocupado por uma maioria de países africanos, as três piores
colocações estão Níger, Afeganistão e Serra Leoa.
O Pnud, instituição da Organização
das Nações Unidas voltada para o desenvolvimento, calcula o IDH a
partir do Produto Interno Bruto per capita, longevidade (expectativa
de vida) e educação (índice de analfabetismo e taxa de matrícula dos
estudantes). Esses três indicadores têm o mesmo peso no índice, que
varia de zero a um.