O sobrinho de Micheletti tinha
desaparecido dias atrás e seu corpo foi encontrado ontem junto ao de
outro jovem, perto de Choloma, no norte do país, quando foi
reconhecido por seus familiares, enquanto Jiménez foi atacado a
tiros ontem à noite, em frente à sua casa em Tegucigalpa, disse à
EFE o porta-voz da Polícia Nacional, Orlin Cerrato.
Os crimes foram cometidos enquanto o
país segue imerso na crise política causada pelo golpe de Estado que
tirou do poder o presidente do país, Manuel Zelaya, no dia 28 de
junho.
O corpo de Enzo "já foi reconhecido
por seus familiares", disse Cerrato. No entanto, a outra vítima
encontrada ainda não foi identificada, segundo ele.
Os dois corpos foram encontrados
ontem em um terreno de mata alta no setor de Choloma, no
departamento de Cortés (norte), mas não foram identificados
imediatamente.
Cerrato acrescentou que, segundo
informações preliminares da polícia, Enzo desapareceu na sexta-feira
e aparentemente foi morto a tiros da mesma forma que a outra pessoa.
Segundo a imprensa local, Enzo, de 24
anos, era filho de Antonio, irmão falecido do presidente de fato
hondurenho, cuja família é originária da cidade de El Progresso, no
departamento de Yoro, norte do país.
Já o coronel Jiménez morreu ontem à
noite no Hospital Militar de Tegucigalpa, pouco após ter sido
atacado a tiros quando saía de seu carro, em frente a sua casa, em
um bairro no setor sul da cidade.
O porta-voz policial disse que os
suspeitos são "três ou quatro jovens que estavam em um táxi".