De acordo com o jornal "El Comercio",
Merino morreu às 20h10 locais (22h10 em Brasília). Ele estava
internado há 28 dias no Hospital Militar da capital com complicações
em decorrência da gripe.
Segundo informou o diretor do
hospital, Mariano Granja, o funcionário presidencial não respondeu
ao tratamento aplicado. "Fizemos todos os esforços possíveis para
salvá-lo, mas seu estado de morte já estava eminente", disse o
médico.
O corpo de Merino está sendo velado
no Salão Amarelo da Presidência, onde às 12h locais (14h em
Brasília) será realizada uma cerimônia. Depois, ele será levado a
Guayaquil.
O coronel, 45, chefiava a equipe de
segurança do presidente há sete meses. Ele e outros dois
funcionários do governo contraíram o vírus A (H1N1). O agente Wilson
Zhunio e o ministro da Coordenação Política, Ricardo Patiño, já se
recuperaram.
No mês de agosto, o presidente do
Equador, Rafael Correa, chegou a viajar a Cuba para realizar uma
bateria de exames. Os testes da gripe deram negativo.
Após os contágios, o governo também
decidiu adotar medidas contra a propagação da doença no Executivo,
como a restrição de visitas turísticas e a obrigatoriedade do uso do
álcool em gel.