A morte dos insurgentes representa um
impulso para o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki. Até
mesmo rivais políticos reconhecem que a operação conjunta de tropas
norte-americanas e iraquianos foi uma conquista significativa para o
primeiro-ministro, que tem visto sua reputação de homem que levou a
estabilidade ao país prejudicada por uma série de ataques a bomba no
centro de Bagdá que mataram centenas de pessoas.
"Certamente, isso aconteceu num
período que ajuda o governo", disse Kareem al-Yacoubi, integrante da
Aliança Nacional Iraquiana, que está em conversações com a coalizão
Estado de Direito, de Al-Maliki, para formar um novo governo. Até
agora, dentro da coalizão, a oposição sobre a permanência de
Al-Maliki como primeiro-ministro impediu o fechamento do acordo.
Outros iraquianos concordam que a
imagem do primeiro-ministro melhorou como resultado das mortes dos
líderes da Al-Qaeda, consideradas pelos militares norte-americanos
como o mais significativo golpe contra a organização extremista
deste o início da insurgência. "Este ato aumenta a confiança das
pessoas de que Al-Maliki protege o país", disse Qassim Mussa, um
xiita de 35 anos de Bagdá. Com informações da Dow Jones.