Cinco países - Espanha, Marrocos,
África do Sul, Argentina e Chile - competiam para abrigar o
telescópio óptico, com custo estimado em 1 bilhão de euros e que
deverá ficar pronto em 2018, depois de sete anos de obras.
Muito esperado pela comunidade
científica, o E-ELT terá um espelho sem precedentes, com diâmetro de
42 metros, que permitirá observar o universo e suas galáxias como
nunca antes.
O telescópio será instalado no norte
do Chile, a uma altitude de 3.060 metros no deserto de Atacama,
segundo um comunicado da ESO, com sede em Munique (sul da Alemanha).
Entre os fatores que infuenciaram a
decisão de escolher o local estão a qualidade da atmosfera e o custo
da contrução, segundo o ESO.
O sítio chileno garante mais de 320
noites claras por ano, e o governo ofereceu, além disso, ao ESO, um
amplo perímetro de terreno em torno da futura instalação científica,
a fim de evitar qualquer tipo de poluição luminosa, no caso de
eventuais assentamentos de minas na região, num futuro.
O E-ELT "será o maior olho do mundo
dirigido para o céu" e "nos permitirá, talvez, mudar nossa percepção
do universo como o fez o telescópio de Galileu há 400 anos", afirmou
Tim de Zeeuw, diretor do ESO.