O protesto "busca transferir à
empresa responsabilidades que não lhe são próprias, as quais
deveriam ser dirimidas entre as transportadoras que prestam serviço
à siderurgia e o sindicato que as representa, junto com os
organismos competentes do Estado como controlador", afirma a nota. A
UIA considera o bloqueio de cargas e descargas uma metodologia
"ilegal, ilegítima e não condizente" que se transformou em "algo
habitual" no país e que produz impacto não só nas empresas, mas
também em seus trabalhadores.
A UIA alerta que se a medida de força
persistir, além dos atuais seis dias de protesto, muitas indústrias
vinculadas ao consumo de aço serão afetadas, gerando um retrocesso
na atividade produtiva em seu conjunto. Para UIA e AEA, a
mobilização do sindicato na Siderar está relacionada a outros dois
fatos que confirmam o temor de que já não há nenhum setor livre de
uma intervenção oficial no país.