A união homoafetiva é um contrato
semelhante ao de união estável feito por casais heterossexuais.
Nesse documento público, assinado diante de testemunhas e registrado
em cartório, os parceiros reconhecem a relação de convivência,
definem o regime de partilha de bens (comunhão universal ou parcial
ou separação total), a tutela dos filhos e nomeiam, se quiserem, o
companheiro como seu procurador para administrar o patrimônio em
caso de morte, acidente ou doença.
"Com esse documento, o companheiro
pode ser nomeado inventariante, requerer pensão na Previdência e o
direito de colocar seu cônjuge como dependente no plano de saúde",
diz Maria Berenice Dias, desembargadora aposentada do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul.
Na semana passada, o Superior
Tribunal de Justiça (STJ) concedeu o direito de casais homossexuais
em união estável a receber os benefícios da previdência privada em
caso de morte do parceiro.