O cardiologista Conrad Murray, que se
declarou inocente, há meses era investigado por ter
supostamente administrado uma sobredose dos medicamentos propofol,
lorazepam e outros analgésicos, sedativos e um estimulante ao cantor
de "Thriller".
O indiciamento divulgado pelo
Ministério Público disse Murray "de forma ilegal, e sem malícia,
matou Michael Joseph Jackson" pelo excesso de drogas.
O médico tem insistido em sua
inocência e alegado que não foi o primeiro médico a administrar
propofol a Jackson, segundo registros judiciais.
Ele havia sido contratado em maio de
2009 para ajudar o cantor a preparar uma temporada de shows com a
qual pretendia relançar sua carreira, depois das suspeitas de
pedofilia que enfrentou em 2005.
O "Rei do Pop" teve um ataque
cardíaco fatal após um ensaio que se prolongou até tarde da noite em
Los Angeles.
As autoridades encontraram frascos de
propofol na maleta profissional de Murray e na mesa de cabeceira da
casa de Jackson, segundo documentos judiciais. Os consultórios de
Murray em Las Vegas e Houston também foram revistados.