O maior corte - de R$ 1,8 bilhão -
foi feito nos investimentos para as cidades que sediarão a Copa do
Mundo. Também perderam a área de cultura (R$ 400 milhões) e de
irrigação (R$ 160 milhões). "Houve uma divergência na interpretação
do acordo feito com a oposição para aprovação do orçamento.
Ampliamos a compreensão e, por isso, tivemos que fazer de novo todo
o relatório", afirmou Magela.
Para Magela, a imposição da oposição,
principalmente do DEM, para que as emendas do relator para
investimentos fossem cortadas deve prejudicar e atrasar algumas
obras da Copa do Mundo. Além disso, segundo ele, os recursos
destinados para as emendas de bancadas podem sofrer corte do
Executivo. Em 2008, foram liberados apenas 20% das emendas. No ano
passado, as liberações, segundo o relator, ficaram em torno de 10%.
No caso da Cultura, que teve um corte
de R$ 400 milhões, o relator afirmou que o governo vai estudar uma
alternativa para recompor o valor.