De acordo com Bautista, Dizon é
suspeito de ter assassinado seis filipinos, um americano, um
sul-africano e um britânico em três diferentes roubos a hotéis e
casas na cidade de Angeles, a cerca de 80 quilômetros de Manila, a
capital do país. Ele foi preso quando estava na companhia do pai, na
cidade de San Fernando.
Ele é amigo no Facebook da filha de
uma das vítimas, informou a polícia. Na rede social, usava o nome
falso de Michael Mitchell, e, diz o chefe de polícia, Arturo Cacdac,
ao jornal The Phillipine Manilla, procurou conhecer suas
vítimas antes dos crimes.
De acordo com a polícia, Dizon
escolheu suas vítimas entre estrangeiros e é "obcecado" por gadgets
(aparelhos eletrônicos). Ele nega o envolvimento nos crimes, disse
ainda a polícia.
A série de assasinatos começou no
último dia 12, quando o sul-africano Geoffrey Allan Bennun, 60 anos
e sua namorada filipina, Abegail Helina, foram mortos a tiros em um
quarto de hotel. Quatro dias depois, o sul-afericano James Bolton
Porter, 51, e a namorada foram assassinados em casa.
Dizon roubou vários bens de Bennun,
inclusive um notebook, uma câmera e um celular, recuperados pela
polícia numa casa de penhores. Câmeras de vigilância da loja
flagraram-no com o material roubado.
Na semana passada, a vítima foi o
veterano militar americano - os Estados Unidos mantinham uma base,
atualmente desativada, próxima à cidade - Albert Mitchell e sua
mulher, Janet Andrenada, 53, e mais três empregados da casa, Isabel
Fajardo, Marissa Prado e Yulberto Catli. Janet e os empregados eram
filipinos.
Uma caçada policial foi montada, mas
o o suspeito foi identificado graças a um amigo da família de Albert
Mitchell, que achou o retrato-falado - feito por duas testemunhas do
último crime - parecido com um amigo da filha do ex-militar no
Facebook. A polícia mostrou a foto às testemunhas, que reconheceram
Dizon.