Durante quatro anos, entre 2004 e
2008, nos fins de semana, a psicoterapeuta, que hoje tem 62 anos,
organizou sessões em grupo com cerca de sessenta pessoas, entre elas
médicos, advogados e mulheres de homens ricos.
Os participantes pagavam 300 francos
suíços (280 dólares) pelas sessões durante as quais, segundo a
acusação, foram entregues em torno de 700 doses de LSD, a mesma
quantidade de ecstasy, 50 de mescalina e 150 de 2-CB, uma droga
alucinógena, semelhante à mescalina.
A psicoterapeuta, acusada pela
procuradoria de narcotráfico, explicou ao tribunal que esses
produtos não eram drogas, mas "substâncias que permitem uma
ampliação da consciência".
O tribunal rejeitou o pedido de
absolvição apresentado pela defesa.
Condenada por violação da lei sobre
produtos terapêuticos, além da pena de 16 meses de prisão a
psicoterapêuta pagará multa de 2.000 francos suíços (1.880 dólares).