Em entrevista à imprensa, Maduro
voltou a pedir uma retratação por parte do governo colombiano pelas
denúncias junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) de que o
presidente venezuelano Hugo Chávez ampara 1.500 rebeldes das Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de
Libertação Nacional (ELN). O chanceler também mandou um recado ao
presidente colombiano eleito, Juan Manuel dos Santos, que toma posse
no dia 7. "Que o novo tipo de relação se baseie no respeito absoluto
das instituições venezuelanas", disse Maduro.
Segundo ele, a solução para o
conflito entre os dois países "é um plano de paz para a América do
Sul", o qual seu governo pretende apresentar na reunião de
chanceleres da Unasul, prevista para quinta-feira, em Quito.
"Esperamos que seja o início da construção de uma nota etapa de paz
no continente", disse Maduro sobre suas expectativas para a reunião
dos ministros. "Nós sempre temos dito e sustentado que a solução
para este assunto é buscar a paz. Os mecanismos, a metodologia, o
plano têm que ser construídos na América do Sul."
O chanceler venezuelano também
agradeceu a mediação do casal Kirchner em busca da conciliação entre
os vizinhos. "Estamos muito agradecidos por esta atenção e sabemos
da experiência de Néstor Kirchner como nosso secretário-geral da
Unasul para encontrar uma solução pacífica a este conflito com a
Colômbia", disse aos jornalistas.