Marcelo Maksoud, diretor comercial da
Santa Mônica Tapetes e Carpetes, explica, por exemplo, que nem todos
os modelos soltam pelos:
“Apenas os tapetes de filamento
curto, como os de lã, soltam pelos. Os de filamento longo, como o
nylon, não soltam, porque cada fio é preso na base.”
Maksoud ressalta que o que provoca o
processo alérgico não é o tapete, mas sim a sujeira. Portanto, é
recomendável limpar semanalmente, com aspirador de pó, o tapete.
Além disso, diz ele, é importante lavar a peça em lavanderias
especializadas pelo menos uma vez por ano.
Para quem reclama que os móveis
deixam marcas no tapete, o especialista esclarece que o grau de
resiliência (capacidade que o filamento tem de voltar ao lugar)
varia de acordo com a qualidade do fio. Ou seja, as melhores peças
têm alta capacidade de voltar à posição original, mesmo depois de um
longo tempo sendo pressionados.
E quando alguma bebida ou alimento
cai sobre o tapete, como evitar manchas? Sócia da Avanti, Márcia
Bergmann diz que o segredo é usar produtos com PH neutro. Segundo
ela, não é necessário comprar nenhum tipo de produto especial:
“Pode-se usar sabão, detergente ou
mesmo xampu, desde que ele seja neutro. O correto é fazer um pouco
de espuma e aplicar sobre o local afetado.”
Para quem é alérgico e fica
preocupado de que o uso frequente do aspirador de pó danifique o
tapete, Márcia Bergmann informa que a chave é usar o bocal adequado.
Hoje, diz ela, já há aparelhos com filtros que conseguem reter
partículas muito pequenas. Outro ponto importante da conservação é
evitar que a sujeira chegue ao tapete, limpando bem os pés antes de
entrar em casa ou mesmo tirando os sapatos antes de pisar nele.
“Não se deve escovar o tapete, porque
uma cerda dura pode danificar o produto. Não recomendo também
limpeza a vapor, porque a alta temperatura pode danificar o
material, mesmo quando feita por uma empresa especializada.”