Acusado de homicídio culposo, Murray
não exerce a profissão no Estado desde 25 de junho do ano passado,
dia em que o cantor morreu, na sua presença.
Ele vinha trabalhando no Texas e em
Nevada. Segundo a defesa, o médico depende do que ganha com as
consultas para pagar por seus advogados ou por especialistas que
testemunhem a seu favor.
Apesar de mantida a licença, Murray
continua proibido de receitar sedativos a seus pacientes. Os
anestésicos são apontados como uma das possíveis causas da morte de
Michael Jackson.
Os pais do cantor, Joe e Katherine,
acompanharam a decisão do tribunal, hoje, junto com os filhos
Jermaine, Randy e LaToya.
Segundo a CNN, diversos membros da
família de Michael já disseram suspeitar que sua morte tenha sido
resultado de uma conspiração, apesar de não terem mostrado provas.
Atualmente, Murray responde por
homicídio culposo, e o início do julgamento, que deve durar uma
semana, está marcado para o dia 23 de agosto.
O conselho de médicos da Califórnia
ainda pode entrar com processo para suspender a licença de Murray -o
que deverá ser feito, segundo o procurador-geral do Estado, Jerry
Brown.