Agentes do censo consideram provável
que a mulher, chamada Turinah, tenha nascido em 1853, como lhes
disse em maio. O único ser humano conhecido que viveu mais de 120
anos foi a francesa Jeanne Calment, morta em 1997 aos 122 anos.
"Não há documentos autênticos para
provar; mas com base em suas declarações e levando em conta a idade
de sua filha adotiva, de 108 anos, é difícil duvidar disso",
declarou o funcionário do serviço de censo.
Turinah continua ativa na casa onde
vive, sem deixar de fumar seus cigarros de cravo, informou.
"Apesar da idade, conserva memória
excelente, uma boa visão e não tem problemas de audição, falando
holandês quase que correntemente", acrescentou.
A Indonésia foi colônia holandesa
durante vários séculos antes da guerra de 1939-45, quando se tornou
independente.
Sardjono explicou que Turinah queimou
seus documentos de identidade em 1965 para evitar ser associada aos
comunistas, massacrados depois de acusados de tentativa de golpe de
Estado.
Outra mulher indonésia disse aos
pesquisadores do censo que tem 145 anos.
A Indonésia encarregou milhares de
funcionários, às vezes com pouca formação, de fazer o censo nas
6.000 ilhas habitadas do país.
Com 240 milhões de habitantes, o
arquipélago é o quarto país mais povoado do mundo, depois de China,
Índia e Estados Unidos.