A promotora de Justiça Eliana
Passarelli, da Promotoria de Justiça de Pinheiros, em São Paulo, vai
acompanhar, no âmbito criminal, as investigações sobre o incêndio
ocorrido sábado, no Instituto Butantan, que destruiu os acervos
científicos de cobras e aracnídeos da instituição.
Já a Promotoria de Justiça do
Patrimônio Público e Social da capital paulista instaurou
investigação para verificar eventual omissão da direção do instituto
ou qualquer outra irregularidade que possa ter causado ou
contribuído para o acidente. A investigação está a cargo do promotor
de Justiça Norton Geraldo Rodrigues da Silva.
Hoje também, já havia sido aberto
inquérito policial. Segundo Secretaria de Segurança Pública (SSP), a
abertura do inquérito foi pedida pelo delegado Paulo Cesar Costa, do
51º Distrito Policial (DP), que também comandará a investigação do
caso. Agentes da perícia científica já estiveram no local no dia do
incêndio.
O fogo destruiu a maior coleção
científica de cobras do mundo, iniciada há 120 anos. Cerca de 85 mil
exemplares eram guardados no prédio. O acervo de aracnídeos, com 450
mil aranhas e escorpiões, também se perdeu.